quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E IV

E sempre me localizava. Eu – confesso, também não fazia nada para me ocultar. Naquela tarde, E telefonou, pedindo ajuda. Disse que viesse. Profundo conhecedor de E, aguardava-a. Não veio nem deu notícia. E começava a gostar de mim e eu já percebera isso. Lembro-me ter dito estar em casa. Até agora, nenhum sinal de E. Não importa onde esteja, E sempre dá um jeito. Sua vantagem é a docilidade. E se empanturra de mim. Quando vem.

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