Naquela tarde-noite, não conseguia falar com Salustiana. Já passara diversas vezes em frente à casa dela, sem coragem de entrar, o saguão comprido, silêncio e solidão, e nada mais. Telefonei para a filha, que não sabia da mãe. Tempo depois, Salustiana em minha direção. Vinha preparada, certeza nos olhos, sedução no caminhar. Passou por mim semi-despercebida. Segui-lhe à distância, chegando-lhe quase tocar. O encontro acertou nossos passos, e – em poucas palavras, nosso destino. Lá dentro, Salustiana era bem diferente daquela.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Salustiana II
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