Nem desconfiava de Vanda. Quando a pressenti, foi o talhe que vi. Então pensei: essa não me escapa. Esperei que voltasse, mas, quando deu comigo, os olhos enviesaram. De soslaio, esquivou-se do sol, e – desajeitadamente, tentou se ajeitar. Não partiria sem mim. Com ela, a manhã envileceu. Agora, sempre que a encontro, finge não me ver.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Vanda
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