Após a chegada, a decisão mais difícil foi mandar Afonsina embora. Ela não esperava por isso. Nós também não. Mas foi preciso. E eu, que já me acostumara à ausência dela, me dei por vencido e desandei a chorar. Hoje, quando me sento à noitinha para ler, no jardim, é com as folhas, que a brisa derruba, que me vejo a conversar. Não há diálogo. Somente a sombra de Afonsina, me pedindo para ficar.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Afonsina
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