quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Naza

As folgas de fim de ano deixavam-no seco. E nem mesmo o vinho, que costumava beber nessa ocasião, conseguia lhe reestruturar o ânimo. Quando sozinho, torcia para que não o incomodassem. Se tocarem a campainha, não atendo – pensava, prevenindo-se. Assim, tenho mais tempo para me preparar – dizia, já caminhando para o final da história, momento de insatisfação. Naza, conhecida há duas semanas no ônibus, aumentava-lhe o tédio.

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