Vence o medo e dispara. A porta se fecha, ela aparece, ainda molhada, respingos machucando o chão. Vai ao toucador e da cestinha retira a cápsula. Na mesa da cozinha, os abacaxis de sempre. É cedo ainda. Pensa em Neusa, na manhã quase dezembro, os seios explodindo na blusa apertadamente negra. Espera o fim do programa e sai. Mas é Magda quem chega. Desliga o rádio, engole o café, volta à cama e se embrulha novamente.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Medo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário