Havia tempo. Começou a brincadeira: os dedos deslizando, sentindo o frio, a certeza, que não falha. Cuidadosamente, pousou o medo, enquanto, no sofá, descansava do tédio, que era aquele momento. Abriu os olhos e já não estava lá. Quem o deixara ali só a madrugada poderia dizer. O vento varou-lhe o peito. Na parede, o vermelho, que nunca fora verde.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Verde
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