Poderia ficar para depois a quinta história, mas, porque M insistisse para que eu a aprontasse logo, e - como sempre acabo atendendo a seus apelos, comecei rabiscando o que não queria até que surgisse coisa pior. M resolvera não estar comigo, mas, mesmo à distância, nunca, como dessa vez, sua presença fora tão forte ali. Por experiência, eu sabia que M me espreitava, curiosa, pelas brechas da cortina, ávida pelo que poderia vir. Eu não tinha medo dos rompantes da mulher, mas, quando ela surgiu, pronta para o ataque, foi então que compreendi: M era louca por mim.
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Caro Américo,
ResponderExcluirpor vezes o inevitável, no conto, é apenas a sua corriqueira história. você surpreende pela linguagem e andamento. parabéns. abraços, Pedro.
Américo,também gosto de escreer mas não sou escritor.Me prendo mais a críticas religiosas e políticas para expressar minhas intolerancias e decepções.Leio, muio mais do que escrevo.
ResponderExcluirAbraços.