quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Laíde V
Somente eu sei o que se passou naquela noite. Não aconteceu nada, mas, daí em diante, muita coisa mudou. Essa é a história não contada, quando fui preso, na delegacia de polícia. Matei Laíde, sem constrangimento, e escondi o corpo no bolso da calça, que ela vestira. Não me arrependo e a tornaria matar, se não estivesse aqui, preso por crime não cometido. Quando entramos no quarto, Laíde já era morta. Eu não sabia. Ela tramara tudo. Como foi sabida! Na saída, ainda me acenou, antecipando o que viria depois.
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