quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Laíde IV
A vingança de Laíde veio pelo abandono. Depois daquela noite, amargo o castigo de não tê-la compreendido. Padeço a culpa, que me leva à amargura do desterro, onde me destroço de saudade. Sim, tua existência me consola - reclamo, mas como é pouco! Não foram nossas, porém, as palavras que gravei, quando partimos. Desde aí, muitos dias já se foram, e eu permaneço aqui, inerte, à espera da prisão. Hoje, confundo os tempos. Por isso, já não sei quem Laíde é - sombra, que me acompanha; invenção, que me deu prazer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário