quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Laíde III

Fui eu que a despi, e acho que ela não esperava por isso. Aos poucos, porém, foi cedendo, e - quando partes do corpo começaram a surgir, nao sei que me deu. Hoje, lamento ter me enganado. Guardo, porém, o instante - sublime momento, em que a vi sozinha e desprotegida. Eu era então o cavaleiro e Laíde, a donzela. O galope foi breve, mas, enquanto se recompunha, chorando, festejava minha derrota.

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