sábado, 30 de janeiro de 2010

M IV

Um cochilo e acordo com ela. M se apresenta, e - enroscada em mim, agasalha-se em meu peito. Passo-lhe a mão no corpo, sinto seu cheiro, preparando o que está por vir. Sonolenta, M me sobe ao pescoço, onde desperta e espera. Gosta de carinho e eu, de suas carícias. O rádio diz: "Vivo por ela, ninguém duvida..." Esquecendo-se de si, M navega o rio em que me transforma. Sabe, porém, que o porto está logo ali, e que - para alcançá-lo, basta se dirigir para ele.

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