no início, leremos nossos livros
lá pelas tantas, tentaremos uma saída
quem sabe um champanhe
talvez uma flor encaixotada
e se ainda não for dessa vez
amargaremos nossa dor
iludiremos – se for o caso, nossos sonhos
e sonharemos que fomos infelizes
já pelo fim, iniciaremos o regresso
mas não deixaremos de passar a chave na porta
para que deixá-la encostada
se nossa viagem não tem retorno?
finalmente, enfrentaremos a tormenta da chegada
aonde desembarcaremos
só a manhã poderá nos dizer
impassíveis, deitaremos para sempre
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