sou meia dúzia de palavras
e ponto final
no muro de minha casa, inauguro
a insanidade desse tempo, que não consigo reter
é nele que escrevo o que sou
e deixo a marca do que restará de mim
não sairei daqui para que me encontres
nem desligarei o telefone para que me fales de ti
se for possível te acessar
farei várias tentativas na internet para ver teu retrato
e desvendar o mundo em que subsistes
de todas as palavras
a de que mais gosto é a que ainda estou por escrever
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário